Após surgimento de novas sublinhagens do coronavírus, recomendação é que pessoas com mais de 60 anos e imunossuprimidos apliquem reforço. Em Brasília, são 130 postos de vacinação
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No Distrito Federal, a vacinação de reforço começa nesta sexta-feira (8). Segundo a Secretaria de Saúde, 130 postos de vacinação estão preparados para atender a população.
A cobertura vacinal está baixa em Brasília. De acordo com a pasta, apenas 24% do público alvo foi vacinado e 76% da população ainda precisa do reforço, totalizando 1.840.000 mil pessoas.
Quem deve aplicar o reforço da vacina 💉
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- Pessoas com 60 anos ou mais
- Pessoas imunocomprometidas acima de 12 anos de idade
- Em ambos os casos, quem recebeu a última dose da vacina contra Covid há mais
- de 6 meses
- Veja aqui a lista completa dos endereços e horários para vacinação
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Quem são os imunocomprometidos?
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As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas. O grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado.
O infectologista Renato Kfouri alerta que o público alvo da vacina bivalente é o de pessoas mais vulneráveis, e que por isso é fundamental se imunizar.
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“Indivíduos mais vulneráveis, especialmente os idosos ou aqueles imunocomprometidos apresentam risco maior, mesmo com vacinas anteriores, de evoluir para as suas formas graves, hospitalização e às vezes até morte”, diz o médico
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Segundo o infectologista, com o surgimento de novas variantes da Covid-19, há uma tendência de aumento de casos, consequentemente aumento de formas graves também da doença. “Uma dose de reforço para essa população é fundamental pra manter a proteção de quem é mais vulnerável”, diz Kfouri.
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Covid-19 no DF
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Entre 26 de novembro e 2 de dezembro houve seis mortes por Covid em Brasília, segundo a Secretaria de Saúde.
Veja os números:
- Casos notificados: 258
- Mortes: 6
- Taxa de transmissão: 0,80 – quanto mais próximo de 1, mais o risco de transmissão
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Novas variantes da Covid-19
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O Ministério da Saúde monitora a evolução de duas novas subvariantes do vírus no Brasil: a JN.1 e a JN.3. De acordo com o órgão, a JN.1 foi inicialmente detectada em exames realizados no Ceará e tem ganhado proporção global, correspondendo a cerca de 3% dos diagnósticos no mundo.
Já no caso da JN.3, também identificada no Ceará, há um monitoramento sendo realizado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
As subvariantes já foram encontradas em 47 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
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