A de entrada fica ao lado do complexo da Polícia Civil e a de saída, perto dos pinheiros; investimento total na obra é de cerca de R$ 24,6 milhões
Mais uma etapa concluída na obra do Viaduto Luiz Carlos Botelho, também conhecido como Viaduto do Sudoeste. As alças de acesso para o Parque da Cidade foram liberadas: a de entrada fica ao lado do complexo da Polícia Civil e a de saída, perto dos pinheiros.
“Com essa liberação, vamos seguir na execução de rede de drenagem e escavação”, conta o engenheiro da Secretaria de Obras responsável pela fiscalização dos trabalhos, Carlos Magno Rodrigues. “O próximo passo é liberar a passagem sobre os viadutos para que, assim, o desvio seja desfeito e possamos avançar com escavação, drenagem e pavimentação nos eixos e alças sentido Avenida das Jaqueiras, no Sudoeste”, explica.
O coordenador de Trânsito da Região Metropolitana do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Luiz Carlos Souto, acrescenta que a mudança demonstra à população os benefícios provenientes da criação do complexo viário. “À medida que a obra avança, o trânsito melhora e, em breve, todos poderão circular com mais facilidade por esse importante viaduto para a cidade”, diz.
Com aporte de cerca de R$ 24,6 milhões, o viaduto está sendo construído na intersecção da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) com o Sudoeste e o Parque da Cidade. A Epig continuará no mesmo nível, enquanto quem passar do Sudoeste para o Parque da Cidade cruzará o caminho por uma trincheira.
A intervenção viária vai acabar com o gargalo na entrada do Sudoeste e ao longo da Epig, por onde passam cerca de 25 mil motoristas diariamente. No total, serão quatro alças externas, quatro alças internas (semelhante às tesourinhas) e os dois eixos da via Epig, que passam sobre o viaduto.
Para o analista de TI Matheus Lima de Andrade, 32 anos, o fim dos congestionamentos trará mais qualidade de vida a quem transita pela região. “São muitos pontos de congestionamento por toda a estrada, e às vezes ficamos horas parados. Então, acredito que o viaduto vai diminuir o tempo que uma pessoa leva para chegar em casa, buscar o filho na escola”, diz o morador da Octogonal.
Moradora do Sudoeste há mais de 23 anos, a aposentada Ruth Souto, 64, também acredita que a obra será benéfica para a região. “Estávamos precisando dessa solução, vai dar mais fluidez ao trânsito e agilizar a vida de quem usa regularmente”, afirma.