Destaque foi aumento da energia elétrica residencial. Pesquisa mostra que oito, dos nove grupos de produtos e serviços avaliados, ficaram mais caros
A prévia da inflação de dezembro em Brasília foi de 0,80%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última sexta-feira (23). O índice na capital ficou apenas atrás de Goiânia (GO), entre os 11 municípios e regiões metropolitanas pesquisados.
O levantamento mostra que oito, dos nove grupos de produtos e serviços avaliados em Brasília, apresentaram alta. O maior impacto foi no setor de habitação, principalmente por conta da alta do preço da energia elétrica residencial.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), no Distrito Federal, ficou acima da média nacional, que foi de 0,52%. No ano, Brasília acumula inflação de 5,91%.
O IPCA-15 leva em consideração os preços coletados entre 5 de novembro e 13 de dezembro de 2022, comparados com os valores vigentes entre 14 de outubro e 14 de novembro de 2022. O indicador se baseia em famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos.
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A pesquisa abrange dados de 11 regiões metropolitanas e municípios;
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- Brasília
- Goiânia
- Rio de Janeiro
- Porto Alegre
- Belo Horizonte
- Recife
- São Paulo
- Belém
- Fortaleza
- Salvador
- Curitiba
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De acordo com a pesquisa, o maior impacto positivo (0,40%) veio do grupo de habitação (3,02%). A alta no preço da energia elétrica residencial (18,78%) impactou no cálculo do índice. A tarifa foi reajustada em 21,54%, no dia 3 de novembro. O segundo maior impacto, segundo o IBGE, foi no grupo de alimentação e bebidas (0,74%). O resultado foi influenciado principalmente por altas nos preços dos seguintes itens:
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- Tubérculos, raízes e legumes (18,34%): cebola (37,44%) e tomate (26,08%);
- Carnes (2,85%): picanha (6,27%) e contrafilé (4,33%);
- Panificados (1,62%): pão francês (1,99%) e biscoito (2,13%);
No grupo de saúde e cuidados pessoais, a alta foi de 0,82%. Os destaques foram os itens: plano de saúde (1,22%), produtos farmacêuticos (0,64%) e serviços laboratoriais e hospitalares (1,86%).