A coluna conversou com o nutricionista Matheus Maestralle para verificar quais alimentos podem substituir o ovo em quantidade de proteína
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O ovo está entre os alimentos queridinhos das dietas proteicas. Rico em nutrientes e versátil no preparo, ele mantém uma presença constante nas refeições de quem busca mais saúde, saciedade ou ganho de massa muscular. Mas, embora seja uma excelente fonte de proteína, o ovo não é o alimento com maior concentração do nutriente.
Segundo o nutricionista Matheus Maestrelle, um ovo tem, em média, 6 g de proteína, divididas igualmente entre a clara e a gema. “Além da proteína, a gema ainda carrega cerca de 5 g de gordura de boa qualidade, essencial para a produção hormonal, além de antioxidantes como luteína e zeaxantina, importantes para a saúde ocular”, explica.

Apesar de não liderar o ranking dos alimentos mais proteicos, o ovo tem um diferencial importante: sua proteína é de alto valor biológico, ou seja, é facilmente absorvida e utilizada pelo corpo. Ainda assim, o especialista em nutrição garante que há outras opções com maior teor proteico por porção e menos gordura, ideais para quem quer intensificar os resultados da dieta.
Alimentos com mais proteína do que o ovo
Buscando facilitar a escolha dos alimentos, Matheus Maestrelle indica os principais substitutos do ovo, levando em consideração o teor proteico e a quantidade de gordura. Confira!
- Atum: o especialista ressalta que o alimento é rico em proteína e com baixo teor de gordura, especialmente na versão conservada em água.
- Tilápia: o peixe é uma fonte magra e eficiente de proteína animal.
- Filé mignon suíno: o corte é uma das carnes suínas mais magras e nutritivas.
- Filé de frango: clássico das dietas, combina alto teor proteico e pouca gordura.
- Sobrecoxa ou coxa de frango sem pele: quando assadas, são excelentes fontes de proteína magra.
- Salmão: apesar de mais gorduroso, suas gorduras são consideradas de altíssima qualidade, sendo ricas em ômega 3.
Saiba a quantidade ideal de proteína para ser consumida diariamente
Segundo Maestralle, a quantidade diária ideal de proteína varia conforme o objetivo individual. Nos casos em que a pessoa busca hipertrofia,ou seja, ganho de massa, o profissional recomenda o consumo entre 1,4 e 2 g de proteína por quilo de peso corporal.
Já no caso de quem está em fase de emagrecimento, a ingestão pode ultrapassar os 2,3 g, podendo chegar a 3 g ou mais em casos específicos. “Tudo depende do nível de atividade física, da distribuição de carboidratos e outros fatores da dieta. Por isso, o ideal é sempre procurar um nutricionista para adaptar as necessidades ao seu estilo de vida”, recomenda o especialista.