O cabelo “tigelinha” volta à cena embalado pelos tapetes vermelhos e passarelas. Aqui, especialistas explicam como atualizar o visual para os dias de hoje
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Certamente você se lembra do clássico corte “tigelinha”. Para além de ser um sucesso nos anos 1990, Demi Moore no filme Ghost contribuiu para tornar o estilo icônico para a época, o visual volta à cena embalado pelas tendências da década que ganham força novamente. Nas passarelas e tapetes vermelhos recentes, o corte tem surgido com frequência e aparecido como alternativa para quem quer renovar os fios curtos.
O hairstylist Fred Silveira conta que o corte tigela da vez foi atualizado e rebatizado de “pixie tigela”, principalmente por atrair adeptos do pixie que decidiram deixar os fios crescerem, caso da atriz Michelle Williams e da modelo Iris Law. “Este corte parte de uma base reta que segue circulando a cabeça, conferindo o formato arredondado que dá o nome ao estilo. Sua principal característica é a franja reta e volumosa”, explica ele, que atende no salão Care Body & Soul em Ipanema, no Rio de Janeiro.
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“O estilo também aparece agora com menos volume e mais movimento”, conta o hairstylis Rodrigo Cintra. Apesar da versatilidade na finalização, o especialista alerta que não é um corte que funciona para todos os rostos. “Eu recomendo esse visual para quem tem um formato menos arredondado, já que ele pode reforçar essa impressão na face”, diz Cintra.
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O corte ganhou a passarela de Igor Dadona no São Paulo Fashion Week N57 em uma versão com a franja mais curta, enquanto apareceu um pouco mais volumoso no desfile da marca Lutz Huelle, na semana de moda de Paris. Mas quem usou sem medo o estilo foi o hairstylist Guido Palau, que colocou perucas no formato do corte tigela com mechas coloridas sobre a cabeça de alguns modelos na apresentação da Loewe na Paris Fashion Week, reforçando que o estilo está mais vivo do que nunca.
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Na hora de aderir o corte, a dica dos especialistas é apostar nas pontas texturizadas e desconectadas, que conferem maior leveza ao visual e ajudam a modernizar o look para distanciá-lo do efeito “bowl de salada”. Para manter o estilo, Fred recomenda fazer a manutenção frequentemente, já que o corte pode ficar assimétrico com o crescimento irregular do cabelo. “Indico a manutenção mensal, exceto se a cliente quiser deixar o cabelo crescer para se tornar um mini bob”, diz. Na finalização, ele recomenda que lisas, cacheadas ou onduladas apostem nos mousses para deixar os fios mais texturizados e menos pesados.