Boletim da SES-DF destaca que casos confirmados chegaram a 224,9 mil, mas pasta prevê diminuição nas próximas semanas, devido a sazonalidade
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Com mais 14.488 novos casos confirmados – o que totaliza 224.935 desde o início do ano, o Distrito Federal continua como a unidade da Federação com maior taxa de infecções prováveis por dengue no país: são 7.255 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Quando considerados os 14.540 registros sob investigação, de 1º de janeiro até o último sábado (13/4), a capital do país tem quase 240 mil casos totais, um aumento de 1.500% em relação ao mesmo período de 2023.
Os números são do mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), publicado nessa terça-feira (16/4). O documento destaca que, dos casos contabilizados entre a 14ª e a 15ª semanas deste ano, 8.027 são considerados alarmantes, e 315, graves.
Apesar de os dois recortes estarem 5.000% acima do observado nesse intervalo do ano anterior, os números estão em queda desde meados de março. A expectativa da SES-DF é de que o cenário fique mais controlado até o próximo mês, quando termina o pico da doença – cuja sazonalidade se dá entre outubro e maio.
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Confira:
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Mortes
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Entre a 14ª e a 15ª semanas deste ano, ainda não há mortes confirmadas por dengue no Distrito Federal. No entanto, 48 óbitos estão sob investigação da SES-DF.
Ao todo, 270 pessoas morreram em decorrência da doença em 2024, na capital do país, com 45 vítimas com mortes confirmadas entre a 13ª e a 14ª semanas deste ano.
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Imunização
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Quando a campanha nacional de vacinação contra a dengue começou, em fevereiro último, o DF foi uma das primeiras unidades da Federação a receber doses do imunizante Qdenga contra a doença: de 71.708 doses, foram aplicadas 54 mil.
Porém, cerca de dois meses após o início da campanha, mais de 12,3 mil doses precisaram ser remanejadas para algum estado brasileiro, devido à indisponibilidade de vacinas em outras partes do país.
Outras 4 mil vencem no fim deste mês. Contudo, a SES-DF informou que “ainda não existe indicativo do Ministério da Saúde para novo remanejamento”.
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*Com informações Metrópoles
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