Devido ao reajuste, o aumento para os combustíveis e o gás ocorreu em todo o país. Para outros produtos, atinge 11 estados
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Nesta quinta-feira (1º/2), o consumidor começou a pagar mais caro pela gasolina, diesel e gás de cozinha em todo o país. Mas, em 11 estados brasileiros, o mesmo pode ocorrer com produtos como medicamentos. O que essas elevações têm em comum é o aumento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).
Com o salto, a gasolina subiu para R$ 5,71, considerado o preço médio do produto, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), realizada entre os dias 21 e 27 de janeiro. O óleo diesel ficou, em média, em R$ 5,95 e o GLP subiria de R$ 100,98 para R$ 103,06 (botijão de 13 quilos).
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Medicamentos
A partir de fevereiro, o preço de produtos como medicamentos também vai subir. A elevação deve ficar entre 1% e 2% e, nesse caso, alcançará 11 estados brasileiros. Ela também é resultado do aumento do ICMS e, nesse caso, tem como justificativa a queda na arrecadação, como resultado de mudanças na cobrança do tributo.
Assim, pelo segundo ano consecutivo, o imposto subirá na Bahia, no Maranhão, Paraná e no Tocantins. A correção também entrará em vigor no Ceará, no Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.
Além do ICMS, os remédios sofrem um reajuste anual fixo, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O aumento é feito em março com base no IPCA. De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a carga tributária brasileira sobre os remédios chega a ser seis vezes maior do que a média mundial.
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