Segundo organizador do Baratinha, bloco nasceu para unir as famílias e incentivar a folia sem o uso de álcool e drogas
O carnaval do Distrito Federal também conta com a participação dos foliões mirins. Todos os anos, blocos preparam atividades voltadas para as famílias se divertirem com as crianças ao ar livre, com muito confete, serpentina e, claro, marchinhas. Um dos mais tradicionais é o Baratinha, criado pelo jornalista pernambucano Luiz Lima nos anos 1990.
Após migrar para Brasília em 1958 e não poder mais acompanhar o famoso e efervescente Carnaval de Olinda todos os anos, Luiz ajudou a fundar vários blocos pioneiros, como o Pacotão, Baratona e Galinho. “O bloco nasceu pequeno com 120 crianças e depois foi subindo… Já estamos há 30 anos no parque da cidade”, conta o folião.
Segundo o organizador, a ideia era fazer um bloco para as crianças curtirem com os pais “e conscientizar as pessoas de que é possível brincar sem consumir álcool drogas e outras coisas”. Hoje, ele afirma que o Baratinha é o maior bloco infantil do mundo.
De acordo com a Liga dos Blocos Tradicionais, mais de 90 mil pessoas participaram do cortejo do Baratinha em 2023. Este ano, o bloco sai no domingo, 11 de fevereiro, no Parque da Cidade, com o tema festa das cores.
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