Em sua segunda edição, a operação Lagoa Azul contou com a participação de 60 funcionários do SLU e de 80 reeducandos da Seape
Ao visitar o Parque da Cidade na manhã desta quarta-feira (4), a arquiteta Fernanda Monteiro, 31 anos, se deparou com uma cena inusitada. Dentro do lago, junto aos tradicionais patos e gansos que atraem a atenção da garotada, dezenas de pessoas se empenhavam em retirar todo e qualquer lixo da água. Era a Operação Lagoa Azul, que tem promovido limpezas periódicas em um dos locais mais frequentados do parque.
“É uma iniciativa primordial, porque não só preserva um dos principais espaços de lazer de Brasília, como também ajuda a conscientizar seus frequentadores, que observam o trabalho que dá limpar o lago”, comentou Fernanda. “Eu e minha família passeamos muito pelo Parque da Cidade, meus filhos adoram ver os patos… Então, se o lugar estiver limpo, fica tudo mais agradável, né?”
“O lixo passa por uma triagem – o que é reciclável vai para as cooperativas, e o restante vai para o aterro sanitário”, explicou o administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno. “Na primeira edição da Lagoa Azul, em agosto, coletamos 1.750 quilos de resíduos, com 120 pessoas participando da operação. Manter o lago limpo dá bastante trabalho, por isso é importante que as pessoas se conscientizem e não joguem lixo nele.”
Secretário de Esporte e Lazer interino, Renato Junqueira ressaltou que a limpeza do lago do Parque da Cidade supera questões estéticas. “Precisamos pensar na saúde da fauna que vive aqui”, observou.
Com 157 mil m² de superfície, as águas da lagoa abrigam tilápias, carpas, gansos e patos. “É importante conscientizar os cidadãos para que, de fato, eles possam nos ajudar nessa preservação”, ponderou o gestor.
Para o presidente do SLU, Silvio Vieira, a operação Lagoa Azul é uma boa oportunidade de conscientizar a população sobre a importância da preservação do lago e da correta destinação dos resíduos. “Juntos podemos fazer a diferença e colaborar para que o Parque da Cidade seja um ambiente ainda mais agradável”, apontou.
*Com informações Agência Brasília