BCE da Fepecs recebe cerca de 300 pessoas diariamente, oferecendo leitura especializada a partir de recomendações
Um espaço amplo, aconchegante e convidativo ao estudo, a Biblioteca Central (BCE) da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) conta com acervo de 6.500 títulos e 20.082 exemplares, distribuídos em 800 m² e dois pavimentos.
Fundada em 2005, a BCE faz parte da Rede de Bibliotecas (Rebis), composta por dez delas, divididas entre hospitais e outras unidades da estrutura da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Especializado em ciências da saúde, o acervo da biblioteca é atualizado a partir de sugestões dos professores, do centro acadêmico ou dos próprios alunos.
Para atender melhor às necessidades de seu público-alvo, que é de estudantes e docentes das escolas mantidas pela Fepecs, além de servidores da SES e da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o local passou por diversas adequações ao longo dos anos. Internet rápida, espaços individuais, salas coletivas e 16 computadores estão entre os atrativos da biblioteca, que chega a receber 300 pessoas diariamente. Neste mês, a média foi um pouco maior e os registros calculam que 350 pessoas estiveram por lá a cada dia. “Durante os períodos de prova esses números aumentam ainda mais”, conta Maurício.
Uma das maiores preocupações da atual gestão é com a qualidade do acervo adquirido e disponibilizado. “A maioria dos livros mais atualizados está vindo apenas de forma eletrônica. O ideal hoje para a composição de uma biblioteca é ter livros impressos e livros eletrônicos”, diz o coordenador da BCE, Maurício Marques, que, junto com outros cinco servidores lotados no local, organizam o espaço de maneira a facilitar a busca por títulos e artigos de periódicos científicos.
Produtos e serviços
/
/
A biblioteca possui outros serviços, além da consulta e empréstimo de livros. No site da BCE é possível requisitar treinamentos, apoio à elaboração de trabalhos e também auxílio em pesquisas. Essas atividades são realizadas pelos servidores da biblioteca, que se dividem entre o cuidado com o espaço físico e a ajuda online. Outra atribuição da biblioteca é manter a assinatura de base de dados atualizada, de forma que a consulta a periódicos e artigos científicos não seja prejudicada.
O horário de funcionamento da BCE é das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira, ininterruptamente, ou seja, não há pausa para almoço. Isso porque a maioria dos estudantes de medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs) passa o dia nas dependências da Fepecs e aproveita o tempo livre entre uma aula e outra para estudar na biblioteca.
Novo projeto arquitetônico
Um novo projeto arquitetônico está em vias de ser aprovado e colocado em prática até 2025. O plano é para que o local seja aperfeiçoado com a criação de novas salas de estudo, melhorias na iluminação, criação de novos pontos de energia com entrada USB, mudança no layout do balcão de atendimento e implantação de ventilação natural, para funcionar simultaneamente com o sistema de ar-condicionado.
Hoje, a biblioteca concentra as mesas de estudo em grupo no andar térreo. Já as mesas individuais e salas de estudo coletivas ficam na parte superior. Todo o local é climatizado e também há vista para a parte externa, com jardins.
Repositório institucional
A BCE é responsável pela memória institucional da Fepecs, que é preservada por meio do repositório. O coordenador da biblioteca explica que essa “é uma ferramenta utilizada para tratar, organizar e disseminar toda produção científica gerada pela nossa comunidade acadêmica”. Isso inclui trabalhos de conclusão de cursos (TCC), trabalhos apresentados em congressos, dissertações e ebooks.
A biblioteca também possui o serviço de acesso Portal de Periódicos Capes, que oferece uma “infinidade de periódicos científicos e outros tipos de materiais para ajudar nas pesquisas científicas”, ressalta Maurício.
Além de todas as atividades realizadas, a biblioteca também trabalha para garantir uma assinatura de base de dados especializada e que não conste no Portal da Capes, em complementação aos subsídios informacionais que os usuários necessitam. “Trabalhamos para ter sempre um acervo qualitativo. O que temos hoje aqui não perde para nenhuma instituição nacional ou internacional. Estamos caminhando para ser uma referência na área de saúde como biblioteca”, finaliza o coordenador.
*Com informações da Agência Brasília