20 de setembro de 2024 13:40

Curso de Verão deixa Brasília mais musical

Escola de Música reúne alunos, professores e instrumentistas para aulas, oficinas e apresentações abertas ao público

 


 

 

Há mais de 40 anos, em janeiro, Brasília transforma-se na capital nacional da música ao sediar o Curso Internacional de Verão (Civebra). No evento, promovido pela Escola de Música, por 15 dias alunos se reúnem com professores e palestrantes de várias partes do país e do exterior, numa proposta de atividades voltadas à formação continuada de estudos avançados.

Originalmente, Seminário de Educação Musical, o Civebra foi promovido pela primeira vez em 1976, com o apoio da Secretaria de Educação, embaixadas, instituições privadas e governamentais. A partir de 2017 foi incorporado oficialmente como um projeto pedagógico da Escola de Música de Brasília e passou a ser realizado no mês de de fevereiro, dentro do calendário do ano letivo.

Tal iniciativa se mostrou incipiente, de pouco alcance e com baixíssima adesão de estudantes; além de pouca oportunidade de real intercâmbio, proporcionando péssimo resultado de desenvolvimento no campo artístico-pedagógico. Em 2021, ao retornar ao período original, com a realização da 42ª edição, atingiu a marca de 9.358 inscrições on-line. A partir de 2022 passou a ocorrer no modo híbrido, com aulas presenciais e virtuais.

A 44ª edição, que ocorre este ano — prossegue até o dia 28 — oferece 59 cursos de instrumentos, canto erudito e popular, regência e tecnologia voltada para a área da música e com a participação de 3.400 alunos e 57 professores, além de palestras on-line e concertos diários, às 20h, no Teatro Levino de Alcântara. Hoje, quem se apresenta é o norte-americano Darrin Coleman Milling, trombonista da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. A entrada é gratuita. “Esta é a terceira vez que participo do Curso Internacional de Verão. Uma delas foi on-line. Vejo como muito importante a interação entre professores e alunos que ocorre durante ao aulas”, destaca Coleman.

Davson de Souza, flautista e diretor da Escola de Música desde 2020, que divide a coordenação do Civebra com o pianista e professor Daniel Baker, disse ao Correio que entre os alunos inscritos nesta edição, há um percentual de 70% de brasilienses, 20% de outras regiões do país, e de 10% do exterior, originários dos Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Portugal e Argentina.

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Davson de Souza, diretor da Escola de Música de Brasília: homenagem a Moacir Santos e a Sergei Rachmaminoff

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“Os homenageados da quadragésima quarta edição do Curso Internacional de Verão são o maestro brasileiro Moacir Santos e o compositor russo Sergei Rachmaminoff”, destaca Davson de Souza. “Um dos pontos altos do Civebra são as palestras, que tem como mediadora Indiana Noma”, acrescenta o diretor da EMB.

O primeiro palestrante, na próxima segunda-feira é o paulista Fábio Molares, diretor e produção da Fábrica de Bares, abordará o tema “37 formas de ganhar dinheiro com música”. Na sequência falarão Maurício Bussab, sócio fundador da Tratore, distribuidora digital; o músico e compositor pernambucano Amaro Freitas; e Jaqueline Fernandes, do Festival Latinidades, que também, lançará o livro Memórias e utopias de mulheres negras.

O violonista Roberto Corrêa fará o Concerto para Vaca e Boi, no Teatro da Escola de Música, às 20h. Corrêa oferece um curso de viola caipira por meio de um aplicativo a partir do livro escritos por ele, A arte de pontear viola.

Curso Internacional de Verão

Concerto do trombonista Darrin Coleman Milling, hoje, às 20h, no Teatro Levino de Alcântara da Escola de Música de Brasília (602 Sul). Entrada franca. Classificação indicativa livre.

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