Após mais de 12 horas do início da depredação, a Praça dos Três Poderes amanheceu com vidros quebrados, veículos destruídos e pichações
O rastro de destruição deixado após os atos terroristas nos prédios-sede dos Três Poderes, na tarde desse domingo (8/1), está por toda a parte mais de 12 horas após o início das depredações.
No início desta segunda-feira (9/1), foi constatado os vestígios deixados pelos apoiadores do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).
No Congresso Nacional, o cenário é de vidros quebrados, pichações em pilastra de toda a edificação, móveis destruídos e diversos pedaços de pau deixados pelos participantes dos atos antidemocráticos que invadiram também o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Ainda há muita sujeira e objetos deixados pelos criminosos por toda extensão da via. Pelo gramado central, há lixos como sacos plásticos, caixas de papelão, embalagens, latas e garrafas de água e de cerveja. Por volta das 7h30, funcionários do Serviço de limpeza Urbana (SLU), iniciaram a limpeza na Esplanada.
Intervenção
Após a invasão às sedes dos Três Poderes, Lula determinou a intervenção federal na área de Segurança Pública do DF.
O decreto assinado por Lula permite que as Forças Armadas atuem na capital federal para a retomada da ordem pública.
Veja imagens da destruição na sede dos Poderes:
Ataques terroristas
Aos gritos de “faxina geral” e ao som do Hino Nacional, bolsonaristas ocuparam a Esplanada dos Ministérios, na tarde de domingo, em protesto contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições 2022.
Por volta das 14h40, extremistas invadiram o Congresso Nacional sob uma chuva de bombas de gás lacrimogênio. Em seguida, conseguiram passar pelas barricadas da Polícia Militar do Distrito Federal e entrar no Palácio do Planalto, sede da Presidência da República.
Vidraças, cadeiras e mesas dos dois prédios públicos foram quebradas (veja fotos do interior do Palácio do Planalto depredado). Funcionários do Congresso Nacional que estavam de plantão foram ameaçados.
O último alvo dos manifestantes extremistas foi o STF. O prédio do órgão do Judiciário foi invadido por volta das 15h45.