Após o primeiro turno das eleições, SLU realizou força-tarefa por quatro dias e retirou das ruas cerca de 175 toneladas de resíduos da varrição, especialmente panfletos de propaganda eleitoral
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) reforça a importância de a população contribuir para o descarte correto de materiais de campanha, especialmente no domingo (30), onde ocorreu o segundo turno das eleições para presidente. No primeiro turno, foram mais de 60 toneladas de resíduos de varrição recolhidos das ruas no primeiro dia após o domingo de eleições.
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“Foi um trabalho intenso dos nossos garis para garantir a limpeza das áreas ao redor dos 600 colégios eleitorais que temos no Distrito Federal. Tivemos a sorte que não choveu, senão o estrago teria sido maior. Precisamos que a população tenha consciência e não descarte santinhos ou adesivos no chão, porque, além de sujar as ruas, isso representa um grande risco de entupimento de bueiros”, alerta o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira.
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Na eleição de 2018, os dados apontam para uma coleta de 48 toneladas de resíduos no dia de votação. Ou seja: houve um aumento da quantidade de resíduos coletados neste ano. Importante destacar que esse serviço inclui toda a varrição pública, não apenas os panfletos e materiais de campanha.
Ao todo, de 2 de outubro (domingo) até 5 de outubro (quarta-feira), o SLU realizou força-tarefa com cerca de 2.300 profissionais e retirou das ruas cerca de 175 toneladas de resíduos da varrição, especialmente panfletos de propaganda eleitoral.
Conforme o SLU, todo o material recolhido na varrição mecânica ou manual é encaminhado para as usinas de transbordo e depois segue para o Aterro Sanitário de Brasília. Esse material de campanha, especificamente, é recolhido nas ruas e, na maioria das vezes, está molhado, misturado com sujeira e praticamente não serve para reciclagem.
Por isso, o Serviço de Limpeza Urbana reitera a importância de as pessoas descartarem corretamente os seus resíduos, pois o material recolhido da rua, além de poluir e colocar em risco a saúde pública, não tem capacidade de reciclagem.
As campanhas dos candidatos que ainda tiverem santinhos ou adesivos podem encaminhá-los para uma cooperativa ou descartá-los na coleta seletiva. “Esse material em bom estado, ou seja, sem estar sujo ou misturado com outros resíduos, é passível de reciclagem”, reforça Vieira.
*Com informações Agência Brasília