No começo do mês, pasta havia recomendado proteção em ambientes fechados e públicos com aglomeração, no entanto, o uso não é obrigatório.
“Apesar da menor letalidade devido a cobertura vacinal, o DF vive uma onda crescente no número de contaminados, com taxa de transmissão acima de 1”, diz a Vigilância Sanitária.
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A Secretaria de Saúde alerta que “a calamidade acabou, mas as medidas de enfrentamento da doença COVID-19, não”. A taxa de transmissão, na sexta-feira (10), era de 1,80, o que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), indica alta na contaminação: cada 100 pessoas infectadas podem transmitir a doença para outras 180.
Para quem trabalha no serviço público, o uso da máscara é obrigatório de acordo com o artigo 1º da lei 6559/20. “Ficam obrigados a utilizar máscaras de proteção, em seus ambientes de trabalho, os funcionários, servidores e colaboradores, em especial aqueles que prestem atendimento ao público, dos estabelecimentos públicos, industriais, comerciais, bancários, rodoviários, metroviários e de transporte de passageiros nas modalidades pública e privada, no âmbito do Distrito Federal, em funcionamento e operação durante o período de ações de enfrentamento ao novo coronavírus, causador da COVID-19″, diz a lei.
Taxa de transmissão da Covid-19 em junho, no DF:
- 1º de junho: 1,47
- 2 de junho: 1,46
- 3 de junho: 1,43
- 6 de junho: 1,47
- 7 de junho: 1,53
- 8 de junho: 1,63
- 9 de junho: 1,72
- 10 de junho: 1,80
Algumas medidas importantes para evitar o contágio pela Covid-19:
Vacinação em dia: estar com o esquema vacinal em dia pode até não evitar que você pegue o vírus, mas, na maioria das vezes, torna a infecção mais branda, sem necessidade de partir para uma internação ou o uso de remédios anti-inflamatórios e máquinas para a oxigenação do organismo.
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Usar máscara em lugares fechados: se você for para um lugar em que vai ter contato próximo e prolongado com outras pessoas, em locais com pouca ventilação, como lojas, shoppings, escritórios, transporte público, é importante manter o uso da proteção. Se possível, dê preferência aos modelos profissionais, como a PFF2 e a N95, e certifique-se que a peça se encaixa bem e veda todas as entradas e saídas de ar nas bochechas, no queixo e na maçã do rosto.
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Ficar atento aos sintomas: se você está com um ou mais dos sintomas abaixo, o primeiro passo é limitar, o máximo possível, o contato com outras pessoas:
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- Febre ou calafrios
- Tosse
- Dificuldade para respirar
- Fadiga
- Dor no corpo
- Dor de cabeça
- Perda de olfato e paladar
- Dor de garganta
- Nariz entupido
- Náusea
- Vômito
- Diarreia
Fazer o teste: ao observar os sintomas acima, para ter certeza de que o agente causador do quadro é mesmo o coronavírus, é importante fazer um exame. Pode ser um teste rápido de antígeno, vendido nas farmácias, ou o RT-PCR, método que traz resultados ainda mais confiáveis. Nesse contexto, vale sempre buscar a orientação de um profissional de saúde, que ajuda a interpretar os resultados e dá as orientações de tratamento mais adequadas, de acordo com cada caso.
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Ficar em isolamento: se o teste tiver resultado negativo, e mesmo assim os sintomas persistirem, vale seguir em isolamento até se sentir melhor — você pode estar com resfriado ou gripe e há o risco de transmitir esses vírus. Caso o resultado seja positivo, é fundamental ficar em casa e evitar o contato com outras pessoas por, pelo menos, cinco dias ou uma semana. Se, nesse meio tempo, os sintomas da Covid piorarem, procure um médico. Se melhorarem, tente repetir o teste e confira se houve alguma mudança no resultado.