23 de novembro de 2024 04:28

Mercado Central de Brasília mais perto de sair do papel

Cerca de 200 milhões serão investidos no novo centro comercial, que seguirá moldes de estruturas de São Paulo. Obra vai criar mais de 1,2 mil empregos

 


 

O Mercado Central de Brasília está muito próximo de virar realidade. O projeto será encaminhado ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e, se aprovado, o próximo passo é realizar a licitação o mais rápido possível. A previsão inicial de investimento no empreendimento é de aproximadamente R$ 200 milhões, via parceria público-privada, e a obra vai gerar cerca de 1,2 mil postos de trabalho.

O novo espaço ocupará uma área em torno de 39 mil metros quadrados no interior da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), onde atualmente se situam o prédio da administração e o Mercado das Flores, que serão realocados.

 

“Queremos prover um espaço para mostrar os produtos do DF, do Centro-Oeste e inclusive de outros países, já que temos as embaixadas em Brasília. Essa será a nossa diferença”
Fábio Sousa, presidente da Ceasa-DF

 

O modelo do Mercado Central de Brasília seguirá o exemplo de estruturas que já existem em São Paulo e Belo Horizonte para se tornar um polo de lazer, turismo, gastronomia, cultura e artesanato, como explica o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. “Queremos prover um espaço para mostrar os produtos do DF, do Centro-Oeste e inclusive de outros países, já que temos as embaixadas em Brasília. Essa será a nossa diferença”, ressalta.

De acordo com Sousa, um dos objetivos do novo espaço é popularizar ainda mais a Ceasa-DF, que recebe cerca de 15 mil visitantes diariamente, sendo que segundas, quintas e sábados são os dias mais movimentados. “Queremos deixar claro que isso não diminui o que já funciona hoje, a parte de atacado e varejo. Pelo contrário, a intenção é mostrar que a Ceasa-DF não é só uma feira, é uma cidade da alimentação”, explica.

A empresa vencedora da licitação será responsável por construir e gerir o futuro Mercado Central de Brasília durante 35 anos, pagando uma taxa para a Ceasa-DF, tal qual os outros permissionários que atuam no local. Ao fim do período de exploração, o espaço será incorporado ao patrimônio da Ceasa-DF, que decidirá se irá administrá-lo diretamente ou se renovará a licitação.

O secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, comenta o impacto que a iniciativa terá no ambiente econômico do DF: “A implantação do Mercado Central de Brasília, de forma integrada com a iniciativa privada, vai auxiliar na geração de novos empregos, na manutenção de negócios e na preservação de nossas conquistas, além de atuar de forma positiva na retomada da economia pós-pandemia. É uma excelente medida”.

 

 

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