Voluntários de lojas e instituições foram capacitados pela Secretaria da Mulher para acolher mulheres em situação de violência doméstica. Vítimas com “X” vermelho na mão ou que verbalizem pedido de socorro receberão ajuda.
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A rede de apoio às vítimas de violência doméstica no Distrito Federal conta com 17 instituições participantes no programa Código Sinal Vermelho. A iniciativa visa acolher mulheres em situação de vulnerabilidade que necessitam de ajuda para sair de uma situação de violência. Basta a vítima apresentar um “X” vermelho na mão ou verbalizar aos funcionários dos estabelecimentos participantes que precisa de socorro.
A loja de roupas infantis Cirandinha, localizada no Jardim Botânico, integra o grupo de voluntários que aderiram à campanha Sinal Vermelho. Para que os funcionários saibam como atender quem precisa de amparo, a equipe da loja recebeu um treinamento virtual, promovido pela Secretaria da Mulher. Ao receber a vítima, o estabelecimento irá acionar órgãos competentes para aquela situação.
A proprietária da loja, Bernadeth Martins, afirma que ficou inspirada com o treinamento e está organizando sua loja para acolher melhor quem for pedir ajuda. “Uma das nossas colaboradoras é fluente em libras, então, também estaremos prontas para oferecer apoio com maior acessibilidade para mulheres com deficiência auditiva ou de fala”, ressalta.
Quem receber a denúncia deve manter a calma para não chamar a atenção das pessoas à volta sobre a condição da mulher e, menos ainda, levantar suspeitas do agressor, caso ele esteja por perto. Se possível, a vítima deverá ser levada para um local seguro até que ela possa receber atendimento especializado. A providência indicada é anotar todos os dados da vítima e, caso ela tenha necessidade de sair do local, ligar, imediatamente, para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) para reportar a situação às autoridades competentes.
O programa Código de Cooperação e Código Sinal Vermelho foi instituído pelo decreto Nº 41.695, de 7 de janeiro de 2021, que regulamentou a Lei nº 6.713, de 10 de novembro de 2020. O projeto é baseado na campanha original da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) e está sendo colocado em prática pelas Secretarias da Mulher (SMDF), pela Segurança Pública (SSP) e pelas Delegacias Especiais de Atendimento a Mulher (Deams).
A ideia é que donos de hotéis, condomínios, farmácias, supermercados e outros estabelecimentos comerciais possam ser voluntários na luta pelo fim da violência de gênero e transformar seus estabelecimentos em pontos de denúncia onde as vítimas de agressão possam pedir ajuda.
Conheça os estabelecimentos participantes
- Dona Zuca Doçaria – 309 da Asa Norte
- Loja Cirandinha – Jardim Botânico (Lago Sul), Condomínio San Diego
- Bonaparte Hotel Residence – Setor Hoteleiro Sul
- CEBRAC – Quadra 4, Conjunto C, Planaltina
- Pergunta Fixar – Setor de Rádio e TV Sul, quadra 701
- Instituto Chamaeleon
- Parque da Cidade
- Sesc DF
- Sindicom (Sindicato dos Empregados no Comércio do DF)
- Instituto Fokus – Avenida Transversal, Quadra 21, conjunto N, Paranoá
- Restaurante Mayer – 116 na Asa Sul
- EVida – 704/705 na Asa Norte
- JJC Cosméticos – 305 na Asa Sul
- Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal)
- Condomínio Vive La Vie – Rua 36/37 Norte, Águas Claras
- Qualifica Alimentos – 705/905, Asa Sul
- ASBRA (Associação de Supermercados de Brasília)
- Loja Aconchego
Como participar?
Representantes ou entidades de estabelecimento comerciais em funcionamento em todo Distrito Federal que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para: sinalvermelho@mulher.df.gov.br.
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