Os módulos serão ministrados pelo pesquisador Brunno Almeida Maia e já estão com as inscrições abertas.
Brasília: metrópole da moda, capital do modernismo
O primeiro da lista ocorre em aulas ao vivo agendadas para 8 e 10 de junho, das 19h às 22h. Nomeado como Brasília: metrópole da moda, capital do modernismo, o conteúdo foi desenvolvido de forma exclusiva para conceituar e expor os principais conceitos do setor fashion, destacando a relação entre moda, arquitetura e urbanismo.
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Durante o curso, Brunno irá propor uma relação direta com o arquiteto e o criador de moda, diante da manifestação da forma no espaço e como se dá essa relação, entrelaçando-os com a noção de modernismo no Brasil.
“Ao relacionar a moda com a arquitetura, o urbanismo, o corpo e a arte, será possível entender como a moda brasileira das décadas de 1950 e 1960 se cruzaram com o projeto de modernização de Brasília”, explica.
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Com carga horária de 6 horas, as aulas serão teóricas e também irão abordar os principais nomes de criadores em Brasília e no eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Europa, assim como a publicidade feminina dos anos 1950 e 1960.
“O curso não vai ficar somente nessa visão de uma moda enquanto instituição, enquanto criação determinada só por um costureiro ou estilista. A ideia é traçar também qual que foi a influência candanga desses operários que construíram a metrópole. Brasília não é só uma cidade do poder instituído, é uma cidade do poder de uma classe trabalhadora, que deu espaço à arquitetura, e esse imaginário que é Brasília. Brasília é nossa!”, ressalva.
O que será do amanhã? Moda, revolução e política
A segunda proposta idealizada por Brunno ocorrerá entre os dias 15 e 24 de junho, das 19h às 21h45. Sob o tema O que será do amanhã? Moda, revolução e política e com carga horária de 12 horas, as aulas ao vivo prometem gerar debates sobre a relação existente entre a moda, os processos revolucionários e a ação política ao longo dos séculos 18 e 19.
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“O curso lida com três conceitos: moda, revolução e política na capital do país. O centro das discussões políticas no Legislativo, no aspecto jurídico e no Executivo. Vamos discutir o que é a ação política, o conceito de revolução e contrarrevolução”, destaca.
Diversas obras irão guiar o estudo, como as dos filósofos Gilles Lipovetsky, Peter Stallybrass, Michel Pastoreau, Karl Marx, Hannah Arendt, Zygmunt Bauman, entre outros, de acordo com a instituição.
Também serão analisadas a presença do historicismo no New Look de 1947 de Christian Dior; a ocupação nazista na França; “roupa de artista”: o surrealismo, o dadaísmo e futurismo como movimentos de vanguarda poéticos e políticos; além das relações entre moda e música, a partir da construção dos ideais da juventude nos anos 1950, entre outros tópicos.
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“O curso busca responder uma questão urgente para o contemporâneo: se a moda é uma das expressões da individualidade, significa que a sua realização somente está assegurada pelo pleno desenvolvimento da democracia? E se a moda é dialética, uma vez que está ‘a serviço da classe dominante’, mas também ‘a serviço da revolução’, como diferenciar os acontecimentos históricos como repetições do passado daqueles que carregam em si a potência de rupturas no presente?”, encerra o professor.
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